terça-feira, 25 de maio de 2010


Com uma frase, Gilberto pôs fim às especulações de que poderia atuar como meia na seleção brasileira. Ele avisou que vai disputar a condição de titular dentro da posição para a qual foi chamado por Dunga.

- Fui convocado como lateral. A minha posição dentro da seleção é de lateral, junto com o Michel Bastos. Vamos disputar posição, sim. O Michel quer jogar, eu quero jogar - disse nesta terça-feira, na entrevista coletiva realizada no CT do Caju, em Curitiba.

Para o jogador do Cruzeiro, o fato de estar em sua segunda Copa não será um trunfo na disputa com Michel Bastos, estreante em mundiais mas em vantagem na briga pela camisa 6.

- O que vai prevalecer dentro da seleção para a escolha do titular será o tempo aqui que estamos concentrados. O fato de um jogador ser mais velho, ter feito mais jogos, não vai servir para diferenciar um jogador do outro. Futebol é assim, ninguém joga com nome, com o passado. Vai ser esse período que estamos tendo aqui que o Dunga vai escolher os 11 titulares para o Mundial.

Se não fugiu da lateral, Gilberto evitou as comparações. Ao ser perguntado se temia alguma sombra, principalmente a de Roberto Carlos, titular nas três últimas Copas, ele foi elegante. E categórico.

- Eu acho que o Roberto Carlos é um grande jogador. Não estou aqui para me comparar ao Roberto. Não sou muito fã de comparação. Não sou igual a ninguém. Comparação fica com vocês. Eu, o que tenho na cabeça, por ter sido convocado, é fazer o melhor, independentemente de o Roberto ter tido muitos títulos. Não tenho pretensão de ser o Roberto Carlos. Esse tipo de comparação deixo para jornalista. Não me espelhei em ninguém. Sempre tento fazer o melhor. Tem 300 pessoas que não gostam, mas ao mesmo tempo tem 300 pessoas que gostam.

- Fui convocado como lateral. A minha posição dentro da seleção é de lateral, junto com o Michel Bastos. Vamos disputar posição, sim. O Michel quer jogar, eu quero jogar - disse nesta terça-feira, na entrevista coletiva realizada no CT do Caju, em Curitiba.

Para o jogador do Cruzeiro, o fato de estar em sua segunda Copa não será um trunfo na disputa com Michel Bastos, estreante em mundiais mas em vantagem na briga pela camisa 6.

- O que vai prevalecer dentro da seleção para a escolha do titular será o tempo aqui que estamos concentrados. O fato de um jogador ser mais velho, ter feito mais jogos, não vai servir para diferenciar um jogador do outro. Futebol é assim, ninguém joga com nome, com o passado. Vai ser esse período que estamos tendo aqui que o Dunga vai escolher os 11 titulares para o Mundial.

Se não fugiu da lateral, Gilberto evitou as comparações. Ao ser perguntado se temia alguma sombra, principalmente a de Roberto Carlos, titular nas três últimas Copas, ele foi elegante. E categórico.

- Eu acho que o Roberto Carlos é um grande jogador. Não estou aqui para me comparar ao Roberto. Não sou muito fã de comparação. Não sou igual a ninguém. Comparação fica com vocês. Eu, o que tenho na cabeça, por ter sido convocado, é fazer o melhor, independentemente de o Roberto ter tido muitos títulos. Não tenho pretensão de ser o Roberto Carlos. Esse tipo de comparação deixo para jornalista. Não me espelhei em ninguém. Sempre tento fazer o melhor. Tem 300 pessoas que não gostam, mas ao mesmo tempo tem 300 pessoas que gostam.

terça-feira, 27 de abril de 2010

André entrou no lugar de Neymar, domingo passado, e marcou o primeiro gol santista

Com uma delicada lesão no olho direito, sofrida no último domingo, durante confronto com o Santo André, primeira partida da final do Paulistão, o atacante Neymar, do Santos, não poderá enfrentar o Atlético-MG, nesta quarta-feira, no Mineirão, pelas quartas de final da Copa do Brasil, em Belo Horizonte. Os outros jogadores santistas afirmam que o atacante fará muita falta, mas asseguram que o time pode manter o padrão mesmo sem uma de suas estrelas.

O atacante André lembra que o time já ser virou bem sem Neymar. Contra o Ituano, no Paulistão, por exemplo, o Peixe não teve Neymar e nem Robinho. Mesmo assim, aplicou a maior goleada da competição: 9 a 1.


- Eu acho que, com ou sem Neymar, o time é eficiente. Nós já provamos isso. Claro que o ele é um grande jogador faz falta a qualquer time. Mas eu acho que o Santos continua forte - afirmou.

André, aliás, entrou no lugar de Neymar contra o Ramalhão e marcou o primeiro dos três gols santistas na vitória por 3 a 2.

- O Santos montou um grupo forte para esse ano e, quem entrar no lugar do Neymar, vai fazer um bom papel - disse.

O atacante é o mais cotado para formar dupla de ataque com Robinho no Mineirão. Ele foi titular durante grande parte da temporada, mas ficou na reserva nos dois últimos jogos da equipe: a segunda semifinal contra o São Paulo e o jogo contra o Santo André.

- Espero voltar a ser titular. Ainda não sei se vou jogar, mas estou pronto. Se o Dorival (Júnior, técnico) precisar é só me chamar

domingo, 25 de abril de 2010

Ramalhão confiante

Ramalhão confiante

Branquinho garante que Ramalhão vai jogar de igual para igual com o Santos

O Santo André chega para a primeira decisão esbanjando confiança. Mesmo reconhecendo que a missão é extremamente complicada, todos acreditam ser possível repetir o feito de 2004, quando o Ramalhão foi considerado zebra na decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo e, com uma vitória por 2 a 0, em pleno Maracanã, conquistou o inesperado caneco.

- Está tudo aberto. Chegamos até aqui e não vamos desistir agora. Todos aqui estão muito motivados, é uma chance que não aparece a toda hora. Por isso, estamos preparados para fazer um grande jogo – afirmou o meia Branquinho, um dos destaques da equipe.

O técnico Sérgio Soares usou e abusou do mistério durante a semana. Comandou treinos fechados e, quando permitiu a entrada dos jornalistas, proibiu filmagens e até fotografias. Tudo para tentar confundir o adversário, que tem a vantagem de jogar por dois resultados iguais.

O time só será anunciado no domingo. São duas as dúvidas. Na lateral-esquerda, Arthur e Rômulo disputam a vaga de Carlinhos, que cumpre suspensão pelo fato de ter sido expulso na derrota por 2 a 1 para o Grêmio Prudente, no último domingo, ainda pela semifinal. No ataque, recuperado de lesão muscular, Nunes deve formar dupla com Rodriguinho. Mas Rodrigão está de sobreaviso e pode aparecer de surpresa

continuasão

O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances dessa partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos. A TV Globo transmite ao vivo, menos para os estados do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco e Ceará, que acompanham as decisões locais.

Peixe alerta

André Neymar, Ganso e Robinho formam a linha de ataque mais eficiente do Brasil em 2010

O técnico Dorival Júnior, do Santos, aceita que seu time seja tratado como favorito. Afinal, não dá para brigar com os números. No entanto, diz que esse favoritismo acaba quando o jogo começa. Ele diz que o Ramalhão é o time que mais se assemelha ao Peixe, em termos de estilo de jogo. Por isso, acredita, será um adversário perigoso.

- O Sérgio (Soares) tem feito um grande trabalho, montando um time jovem, que joga par a frente. Eu tenho alertado desde a décima rodada que o Santo André chegaria bem. A questão do favoritismo não entra em campo. O Santos está preparado para ser campeão, mas vai ter de lutar muito, pois o Santo André também está.

O treinador já decidiu qual será a escalação da equipe, mas a confirmação só sai momentos antes da partida. Ele explica que tem apenas duas opções: ou manda a campo um time mais ofensivo, com o trio de atacantes Neymar, André e Robinho, ou opta por uma formação mais convencional e cautelosa, com Pará entrando na lateral-direita e André saindo da equipe.

A primeira escalação foi utilizada no confronto de ida com o São Paulo, pelas semifinais, no Morumbi. O Peixe venceu por 3 a 2. Já a formação com Pará foi escolhida para o segundo confronto, na Vila Belmiro, quando a equipe venceu alvinegra venceu por 3 a 0.

- Já jogamos das duas maneiras e nos comportamos muito bem. Seja qual for a formação, o time entrará forte em campo - afirma o técnico.
a por dois empates. Título começa a ser decidido neste domingo

Adilson Barros e Marcelo Prado Santos e Santo André, SP

Tamanho da letra

Sérgio Soares e Dorival Júnior comandam os finalistas do Paulistão

Chegou a hora da decisão do Campeonato Paulista. Neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu, os meninos do Santos começam a colocar à prova o seu amplo favoritismo contra o surpreendente Santo André, dono da segunda melhor campanha do estadual. O segundo jogo será no próximo domingo, dia 2, no mesmo horário e local. Como terminou a primeira fase na liderança, o time da Vila Belmiro joga pelo empate na soma dos dois resultados.


Aliás, o Santos não tem apenas a melhor campanha da fase de classificação. Trata-se do melhor time do Brasil neste momento. Pelo menos é o que dizem os números. No Paulistão, o Alvinegro disputou 21 jogos, com 17 vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou 67 gols, média de 3,19 por jogo. Nas semifinais, atropelou o São Paulo, cuja defesa é formada por jogadores de seleção brasileira: 3 a 2 no primeiro jogo e 3 a 0 no segundo. Na temporada, são 93 gols em 27 jogos.

Os números do Ramalhão não são tão expressivos. Ainda assim, são surpreendentes. Trata-se de uma equipe nova, que começou a ser formada em dezembro, logo após o rebaixamento para a Série B do Brasileirão. O técnico Sérgio Soares reformulou todo o elenco. Saíram jogadores renomados, como Marcelinho Carioca e Gustavo Neri. O treinador resolveu apostar em jovens desconhecidos e, mesmo com pouco tempo para trabalhar, deu padrão de jogo ao time. Terminou a fase de classificação em segundo lugar. No total, contando as semifinais contra o Grêmio Prudente, marcou 48 gols. É o segundo melhor ataque da competição.

Pelos números e comparando os jogadores, é evidente que o Santos é favorito. Mas o Santo André já tem experiência em derrubar progonósticos. Vide a Copa do Brasil de 2004, que conquistou desbancando o Flamengo, num Maracanã lotado. Conseguirá repetir o feito de novo?

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sábado, 24 de abril de 2010

Porto Alegre

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Silas sorri durante coletiva: tranquilidade

Silas tem uma definição curiosa para o Campeonato Gaúcho: não é importante para ninguém, mas serve para mandar o treinador embora. Foi a forma que ele encontrou para dizer o quanto o Estadual tem peso. Desde a pré-temporada, o técnico do Grêmio deixou claro que a prioridade do clube no primeiro semestre é a Copa do Brasil, o famoso atalho para a Libertadores (a equipe está nas quartas de final e vai enfrentar o Fluminense). Mas ele sente a cobrança pela conquista do Gauchão, algo que não ocorre desde 2007. Neste domingo, o Tricolor começa a decidir o título contra o Inter, no Beira-Rio, às 16h. O Gre-Nal só aumenta a responsabilidade. No único clássico realizado neste ano, o Colorado venceu. Foi em janeiro, em Erechim, no primeiro turno. Mesmo neste cenário, o treinador, que chegou ao clube há quatro meses, não teme perder o emprego em caso de fracasso após os dois jogos decisivos (o segundo será no Olímpico).

- Não tenho medo. O trabalho está sendo feito, é um trabalho progressivo. Fomos campeões do primeiro turno e agora vamos à final. Claro que se você não é campeão gaúcho, como já aconteceu, o cargo do treinador fica ameaçado. Não me preocupa, até mesmo porque uma vez que você assina contrato assume o risco – afirmou.



O treinador tem dois desfalques para a primeira partida da decisão. Douglas, suspenso, será substituído por Hugo no meio-campo. Na lateral esquerda, dúvida. Sem Fábio Santos, vítima de um acidente doméstico, o lateral-direito Joílson e o zagueiro Neuton são opções para improvisar.


Na manhã deste sábado, o grupo tricolor faz o último treino. Como de costume, Silas trabalha com portões fechados na véspera dos jogos. Muitos torcedores foram ao estádio Olímpico para apoiar a equipe, mas terão de esperar a autorização do treinador para entrar.


Provável time para o Gre-Nal: Victor, Edílson, Mário Fernandes, Rodrigo e Joílson (Neuton); Ferdinando, Willian Magrão, Leandro e Hugo; Jonas e Borges


Recém-contratado pelo Palmeiras, o volante Marcos Assunção tem um passado de títulos ao lado de Antônio Carlos Zago, seu atual treinador. No Roma, clube italiano que defenderam no início deste século, eles levantaram juntos algumas taças. Cenas que não saem da cabeça do atleta de 33 anos e que ele espera repetir no Palestra Itália.

- Ganhamos o Campeonato Italiano (2000/2001) e fomos vice na temporada seguinte, por um ponto de diferença (o Juventus levou o título) e campeões da Supercoppa da Itália (2001). Espero que aconteça o mesmo agora no Palmeiras – disse Marcos Assunção ao GLOBOESPORTE.COM.

O atleta de 33 anos também comentou sobre o momento vivido pelo Palmeiras. Carente de títulos, a torcida pressiona a equipe, situação que Assunção já viveu em outros clubes e que até sentia falta desta situação, coisa que não aconteceu em sua passagem pelos Emirados Árabes.

Apesar de só ter firmado acordo com o clube na última quinta - válido até 2011 - , o volante disse que assistiu aos últimos dois jogos do time – ambos contra o Atlético-PR, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. E relembra o passado na Itália para acreditar que o Alviverde, que nesta quinta enfrenta o Atlético-GO no torneio nacional, ainda pode ter sucesso, mesmo não apresentando um bom futebol.

- Se você perguntar ao Zago, ele vai se lembrar disso. Na Itália, quando o Fabio Capello era o nosso treinador, ganhamos o Italiano com jogos difíceis, vencendo por 1 a 0 ou 2 a 1. Era sempre placar apertado. Jogávamos feio, mas ganhávamos, sem dar espetáculos. O importante é vencer, jogando bonito ou não